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Quem Somos:



A JCMELO CONTABILIDADE é uma empresa do ramo de serviços contábeis e consultoria empresarial nova e moderna que busca o desenvolvimento contínuo de suas empresas-clientes. Oferecemos uma linha de serviços que vão além do cumprimento das exigencias legais, propondo uma assistência focada no ramo de atividade, na eficiência da gestão e na maximização dos resultados.



O empresário pode contar conosco para desenvolver suas idéias e projetos para que juntos possamos idealizar, planejar, implantar e traduzir nossos esforços em resultados reais.



Desenvolvemos nossos serviços de forma personalizada, de acordo com as caracteristicas e necessidades de cada de negócio, levando sempre em consideração o que os nossos clientes almejam.



A JCMELO CONTABILIDADE tem satisfação em discutir e transmitir os benefícios que a contabilidade traz para empresas e seus gestores, esclarecer dúvidas e transformar idéias em novos negócios.



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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

25 ações indispensáveis para você ser um empreendedor bem-sucedido

FONTE: amigorico.com
1. Tenha iniciativa
Se você pretende ser um vencedor no mundo dos negócios, preste atenção neste ponto. Ele é uma espécie de pré-requisito para todos os demais. É tão importante que você deve fazer dele uma questão de honra. O primeiro passo para transformar o seu sonho em realidade é tomar a iniciativa de realizá-lo, em vez de ficar esperando as coisas acontecerem sozinhas. Qualquer empresário digno do nome deve ter, antes de qualquer coisa, um espírito empreendedor. Deve manter uma atitude pró-ativa nos negócios, mesmo nos momentos mais difíceis.
Para atender bem o consumidor, o empreendedor deve ser capaz de entender o que ele não verbaliza 
2. Seja criativo
Num ambiente altamente competitivo como o que se vive hoje, inovação é o nome do jogo. É preciso diferenciar-se da concorrência, custe o que custar. A criatividade deve ser um desafio permanente e não episódico. Deve espalhar-se por todas as áreas da empresa. Na impossibilidade de lançar um novo produto ou serviço, procure aperfeiçoar o que você já oferece. Se preferir, invente formas distintas de abordar a clientela, faça uma vitrine impactante, encontre canais alternativos de distribuição. Às vezes, ser criativo significa abandonar algo que não deu certo. Deixar para trás soluções antigas, que perderam a razão de ser, é tão importante quanto ter novas idéias.
3. Mantenha-se motivado
 Caso você não esteja supermotivado para tocar o negócio, é melhor pensar numa forma de passá-lo adiante ou então nem começá-lo. A motivação é indispensável para alcançar o sucesso. Você tem de acreditar que sua empreitada vai dar certo. Precisa ter autoconfiança. Aí é preciso cultivar a filosofia do pensamento positivo. Como num mantra tibetano, você não deve se cansar de repetir para si mesmo: 'Sou capaz'; 'vou conseguir'; 'vou conquistar o meu Everest'.
Só isso, no entanto, não basta. Segundo os mais cartesianos, para se manter motivado, o empreendedor deve definir objetivos concretos para si mesmo e para a sua empresa, determinar metas relacionadas ao volume de faturamento, participação de mercado, entre outras coisas do gênero. 
4. Reconheça os seus erros
Não tenha vergonha de admitir seus erros. Ao contrário do que muitos imaginam, isso demonstra maturidade profissional. Só quem não arrisca não erra. E correr riscos é uma característica inerente ao ato de empreender. Além disso, os erros nos ensinam lições que certamente serão úteis no futuro, principalmente no caso de quem está começando um negócio próprio e ainda não tem a experiência dos veteranos. Você ficaria surpreso ao saber que o americano Michael Jordan, o maior jogador de basquete de todos os tempos, errou, durante sua carreira, 9 mil arremessos, perdeu 300 jogos e os times pelos quais atuou perderam 26 decisões, porque ele não fez a cesta no último segundo da partida. Se você perceber que algo está fora dos trilhos, como um produto que necessita de ajustes ou uma pessoa que não se encaixa numa função, enfrente o problema imediatamente. 
5. Torne-se expert no que faz
Para subir ao topo do pódio, você precisa conhecer melhor do que ninguém o seu negócio e o ramo em que atua. É preciso saber quem são os principais concorrentes, como eles trabalham, quais são as novas tendências do setor, etc.
Só assim você poderá idealizar uma estratégia vencedora e tornar-se uma referência no mercado. Se for para ser mais um ou se você quiser apenas garantir uma renda para a sua aposentadoria, talvez seja melhor comprar um plano de previdência privada. O risco é bem menor e você pode morar na sua casa de praia ou de campo, em vez de ficar atrás do caixa ou no escritório todo dia. 'Você tem que ser o Ronaldo da sua atividade', afirma o professor Flávio de Almeida, coordenador do curso de MBA da Universidade Cândido Mendes, de Belo Horizonte.
  6. Defina bem o foco de seu negócio
 Eis aqui mais uma tarefa sobre a qual é fácil falar, mas difícil fazer. Talvez esta seja a questão mais debatida por consultores que ganham uma fortuna para dizer o óbvio. De qualquer forma, não podemos deixar de mencioná-la, mesmo correndo o risco de 'chover no molhado'. Você precisa definir exatamente quais serviços ou produtos oferecerá. Procure concentrar-se naquilo que traz resultado para a empresa. Fuja, como quem foge da cruz, da tentação de oferecer um cardápio muito diversificado aos clientes. O mercado, cada vez mais, caminha na direção da especialização. É melhor trabalhar com menos itens, para poder garantir qualidade total no 'nicho' que você decidiu explorar, do que querer oferecer tudo ao mesmo tempo. É muito comum, sobretudo no varejo, o empreendedor cair na armadilha de vender todos os tipos de mercadorias em sua loja. Mas não faz sentido, por exemplo, uma sorveteria se preocupar em vender cachorro-quente, cerveja e outras bebidas alcoólicas, em vez de procurar fazer o melhor sorvete da praça. 'Quem tenta vender tudo para todos, acaba não vendendo nada para ninguém', diz Adão de Souza, da Adão & Souza Soluções em Vendas, empresa de consultoria do Rio de Janeiro.
  
7. Saiba o que o seu cliente necessita
 Não basta ouvir o cliente. É indispensável pensar com a cabeça dele. 'O truque é ter sensibilidade suficiente para entender o que o cliente não verbaliza', afirma o consultor Sérgio de Almeida. Autor do best-seller Ah! Eu Não Acredito (Casa da Qualidade, 140 págs., R$ 16), que trata do atendimento ao consumidor e já vendeu 350 mil cópias, Almeida é um dos principais especialistas desta área no país. É claro que conversar freqüentemente com os clientes é essencial. E quanto mais perguntas você conseguir responder sobre eles, melhor. Quantos são? Quantos estão inativos? Quais são os que não compraram nos últimos seis meses? Quais as razões pelas quais deixaram de comprar? Quais são os que respondem pela maior parte do seu faturamento? Sabemos se eles estão satisfeitos com o nosso serviço? Todas essas questões e muitas outras que tenham a ver especificamente com o seu negócio e que não foram listadas aqui devem ser respondidas periodicamente. 
8. Não perca de vista a concorrência
 Mesmo que os seus principais concorrentes sejam de outras cidades, de outros estados ou até do exterior, você deve acompanhar os seus passos com lupa. Faça de seus concorrentes um elemento propulsor da melhoria do seu negócio. A concorrência não deve ser vista como um inimigo a ser abatido. 'É um excelente termômetro para você medir o desempenho da sua empresa', observa Gilca Marchesan Bellaguarda, especialista em marketing da Marchesan e Werner Consultoria e do Sebrae do Rio Grande do Sul. Por meio da análise constante dos pontos fortes e fracos de sua empresa em relação aos seus competidores diretos, é possível identificar oportunidades, perceber ameaças e fazer correções de rumo. 'Reze para ter um concorrente e torça para ele ser competente e ajudá-lo a evoluir', completa Gilca. Um alerta: ao pautar a sua atuação pela de seus concorrentes diretos você estará sempre andando a reboque deles. Para estar à frente é preciso olhar para o mercado e para o que quer o cliente. Só assim é possível revolucionar seu negócio. 
9. Trabalhe com dedicação e disciplina
 Como diz o velho dito popular, nada vem de graça. Quem olha de fora um empreendimento bem-sucedido tende a achar que tudo foi fácil. Não é bem assim. Na maioria das vezes, o sucesso é fruto de uma pesada rotina de trabalho. Nos negócios, vale a máxima segundo a qual o sucesso é 99% de transpiração e 1% de inspiração. Não pense que você vai abrir as portas e um batalhão de clientes disputará a tapas suas mercadorias. A vida é dura, duríssima, mesmo que você seja freqüentemente iluminado pela sorte. Você será posto à prova de forma constante e precisará de muita dedicação e disciplina para transformar o seu sonho em realidade. 
10. Planeje bem as suas ações
 No Brasil, todo mundo sabe, o longo prazo não passa de seis meses. Mas as coisas estão mudando e quem não perceber isso logo corre o risco de perder o bonde da história. Os horizontes se ampliaram e o planejamento, impraticável durante os anos de superinflação, tornou-se possível novamente.
Ainda que a gente saiba que a realidade quase nunca confirma o idealizado, o planejamento serve como uma bússola para os seus negócios. Por isso, procure criar o hábito de reservar um tempo, a cada dia ou a cada semana, para planejar. Trabalhe com cenários - otimista, realista e pessimista - e planeje ações para cada um deles, para evitar surpresas conjunturais ou em sua área de atuação. As mínimas ações merecem consideração. 'Até para dar um telefonema ao cliente é necessária uma certa preparação', comenta o consultor Roberto Tranjan, da Cempre - Conhecimento e Educação Empresarial, que atua principalmente junto a empresas de médio porte.
Sem plano não é possível nem mesmo estabelecer metas de desempenho para a sua empresa, para os seus funcionários e para você mesmo. Mas não vire refém
de seus planos. Tenha flexibilidade suficiente para acompanhar as mudanças cotidianas e corrigir a rota, quando for necessário. 'Quem fracassa em planejar, planejou fracassar, ainda que involuntariamente', diz Flávio de Almeida, da Universidade Cândido Mendes. Dedique toda a sua atenção e a de seus funcionários apenas à atividade principal de sua empresa. As demais atividades são periféricas e assim devem ser tratadas. Deixe para outras empresas tarefas intermediárias ou que não agreguem valor para o comprador final. Elas só servem para desviar o seu foco. Se você fizer isso, poderá buscar a excelência no principal.
Muita gente acredita, por exemplo, que precisa ter um office-boy ou uma faxineira em tempo integral. Raramente, porém, eles ficam ocupados o dia inteiro. Talvez seja conveniente, neste caso, você terceirizar o serviço com empresas especializadas. Assim, você paga apenas pelo atendimento que receber e livra-se dos altos custos trabalhistas, que alcançam cerca de 70% acima do salário de cada funcionário, como determina a legislação.
12. Controle os custos
 Se existe um setor da empresa em que é preciso ser conservador, muito conservador, é na área de custos. Se isso já é importante para as empresas que conseguiram conquistar um lugar ao sol, imagine para quem ainda está lutando para se estabelecer, como você. Nada é mais letal do que uma estrutura inflada de custos. Outra coisa: o exemplo vem de cima. Não se esqueça disso. É difícil envolver seus funcionários numa política frugal, se eles acreditarem que você é um perdulário. O consultor Paulo Angelim, especializado em marketing, faz uma incursão pelo mundo das finanças e define com precisão a preocupação que os empresários devem ter com os custos. 'Os custos são como unhas, precisam ser cortados constantemente', diz ele. 'Eles devem ser encarados, de forma constante, como mais uma etapa da gestão.' 
13. Fuja dos empréstimos convencionais
 Em qualquer país do Primeiro Mundo, endividar-se para crescer e se desenvolver faz parte da cultura empresarial. No Brasil, como se sabe, não é bem assim que a coisa funciona. Além de praticamente não existirem linhas de crédito de longo prazo, os juros cobrados pelos bancos são indecentes. As taxas variam, em média, de 45% a 80% ao ano, de acordo com a operação e o banco. É absolutamente impossível uma atividade produtiva gerar um excedente financeiro capaz de cobrir esse custo. O governo parece empenhado em baixar os juros, mas só Deus sabe quando isso ocorrerá de fato. No entanto, parodiando o escritor George Orwell, autor do livro 1984, lembre-se de que todos os bancos são iguais, mas alguns são melhores do que outros. Se você costuma recorrer com freqüência ao crédito para tapar buracos, concentre suas operações numa instituição que cobre taxas mais baixas. Algumas instituições financeiras, como o BNDES, os bancos oficiais (BB, CEF e Banco do Nordeste) e um ou outro banco privado oferecem linhas de microcrédito a taxas mais atraentes.
Considere também a possibilidade de reduzir estoques para fazer caixa por meio de liquidações, mesmo que isso represente prejuízo. Pode ser mais barato do que se pegar um papagaio.
 14. Aprenda a demitir quando necessário
 Talvez esta seja a tarefa mais ingrata de qualquer empresário. Obviamente, ninguém gosta de demitir ninguém sem justa causa. Mas o fato é que, em certos momentos, como o que se vive agora, em que os negócios perderam força, torna-se praticamente inevitável para muitas empresas reduzir o número de empregados. A questão é: como fazê-lo sem causar traumas? Segundo o consulto Edmour Saiani, sócio da ponto de referência, especializada em varejo, é preciso seguir um crit'rrio predeterminado . 'Quem é fetra no atendimento deve ser o último a sair', diz ele. 'Aqueles que se 'arrebentam' para criar diferenciais para a freguesia precisam ser preservados.' O argumento de Saiani é que em toda empresa sempre há funcionários pouco produtivos e as crises acabam sendo uma boa oportunidade para melhorar o time. Para ele, manter pessoas incompetentes pode passar a impressão a clientes e fornecedores de que sua empresa não é assim tão boa quanto parece. 
15. Escolha a pessoa certa para o cargo certo
Quem contrata bem economiza tempo e dinheiro em treinamento. Quando o funcionário exerce a função que mais se adapta ao seu perfil, aprende mais rápido, desenvolve melhor suas habilidades e se motiva sozinho. Além de representar despesas adicionais, em razão dos altos custos das indenizações, a rotatividade acaba por tumultuar o andamento da empresa. Procure tratar os candidatos às vagas como se fossem clientes: retorne as ligações e os e-mails que eles lhe enviarem e tente despertar o interesse deles pelo cargo e pela empresa.
Muitas das características do futuro empregado só serão reveladas numa longa entrevista. Se você não se sentir habilitado a fazer a seleção, procure gente do ramo. Sai mais barato do que escolher a pessoa inadequada.
 16. O treinamento deve ser uma rotina
Sistematize formas para capacitar e reciclar seu pessoal. Se não for bem treinado, o funcionário executará as tarefas de acordo com seu julgamento pessoal, sem seguir norma ou padrão. Você tem de determinar como o trabalho será feito, quem é o mais habilitado para cada função e que tipo de preparo é necessário a cada um. O aprendizado fica mais fácil quando o dono pratica o que determina. Se, numa loja, o comerciante tiver o hábito de se abaixar para recolher um papel do chão, arrumar uma etiqueta no expositor, sorrir sempre para os clientes, tratar todos com cordialidade e agir o tempo todo com ética, a equipe tenderá a espelhar esses comportamentos de uma maneira quase automática. 'Nada melhor do que o exemplo que vem de cima para espalhar boas práticas', conclui Saiani, da Ponto de Referência.
  
17. Faça de seu funcionário um vendedor
 Esqueça o velho conceito que inspirou a criação do departamento de vendas. Todos os funcionários têm de saber vender, no sentido mais amplo da palavra. A telefonista, a moça do café, o boy, o manobrista, a secretária, todos, enfim, precisam se convencer de que devem 'vender' a empresa. A melhor forma de aplicar esse conceito é seguir o ensinamento do comandante Rolim Amaro, ex-controlador da TAM, que morreu em 2001 num acidente de helicóptero. Ele costumava dizer aos funcionários que quem pagava seus salários não era ele, mas sim aqueles senhores e senhoras que ficam na fila para embarcar. 
18. Estimule sempre a sua equipe
A melhor forma de estimular sua equipe é passar para ela a idéia de que trabalham não num negócio, mas por uma causa. Como prega Tom Peters, um dos principais pensadores na área de gestão empresarial, tudo fica mais fácil se você construir uma causa pela qual as pessoas sintam prazer em lutar. Construir uma causa significa fazer todos acreditarem nos seus sonhos, significa convencer seus colaboradores de que vale a pena se apaixonar pelo negócio no qual trabalham. Também para aqueles que gravitam em torno de empresas que têm uma causa, como fornecedores, parceiros e clientes, o clima de cooperação reinante no ambiente de trabalho gera um alto nível de confiança. De qualquer forma, não despreze a importância do estímulo financeiro.


19. Crie mecanismos de avaliação
 Se você não cria e aperfeiçoa mecanismos de avaliação não saberá se sua empresa está evoluindo. Não saberá sequer se está no caminho certo. Além de avaliar o desempenho das pessoas e dos setores, os especialistas recomendam que se faça uma análise apurada do comportamento de cada produto e até de cada cliente. Atualmente, existem sistemas e softwares com os quais é possível avaliar grupos de produtos ou de clientes para saber quais são os mais rentáveis. De posse de uma análise desse tipo é possível, por exemplo, tirar os produtos menos lucrativos de linha.
 20. Zele pela imagem do seu negócio
Mais importante do que o que você pensa sobre a sua empresa é a forma como os seus clientes a percebem. E dificilmente a imagem que temos de nós mesmos é a mesma que os outros têm. A questão é que, se os clientes vêem a sua empresa de uma maneira negativa, é isso que ela, efetivamente, será. Ainda que você discorde totalmente do julgamento deles. Como dizia o escritor italiano Luigi Pirandello: 'Assim é se lhe parece'. Os fatores que mais contribuem para a formação da imagem de sua empresa são, sem dúvida, a qualidade de seus produtos ou serviços e do atendimento prestado. A publicidade pode reforçar as características que você pretende destacar. Seja por meio de uma faixa na frente de seu estabelecimento, uma campanha no jornal do bairro ou na rádio de sua cidade, a publicidade pode ser fundamental para atrair novos clientes para o seu negócio. 
21. Entregue o que prometeu
Esta é uma premissa que deve se aplicar a qualquer negócio que pretenda ter vida longa. Você pode até sair ganhando no curto prazo se não entregar o que prometeu a seus clientes. Mas, acredite, eles serão tão fiéis à sua empresa quanto alguns políticos brasileiros costumam ser com seus partidos. Ao primeiro aceno da concorrência, eles irão embora sem hesitação. Por isso, antes de fazer qualquer promessa à sua clientela, esteja certo de que toda a estrutura da empresa está preparada para cumpri-la. 
22. Cultive uma rede de relacionamentos
 Faça da tarefa de desenvolver e manter uma rede de relacionamentos um verdadeiro estilo de vida. Participe, sempre que possível, de associações e entidades ligadas ao seu ramo. Freqüente feiras, exposições, congressos e seminários relacionados à sua atividade empresarial. Nessas ocasiões, tenha sempre à mão cartões de visita ou material promocional de sua empresa. Não perca nenhuma oportunidade de 'vender o seu peixe' a potenciais interessados. É a melhor forma de manter o seu nome no inconsciente coletivo. Mas, cuidado: evite exageros e demonstrações de proximidade com pessoas que você mal conhece.

23. Tenha um pé na internet
Com a explosão do uso do computador e da Internet, que hoje já é acessada, segundo o Ibope e Rating.com, por cerca de 18,5 milhões de usuários, é difícil imaginar uma empresa que queira crescer e se desenvolver no século 21 sem ter um pé na rede. Se a sua empresa ainda não tem o seu site, trate de criá-lo. Se já tem, procure melhorá-lo.
Não é preciso gastar uma fortuna para ter uma base virtual. Hoje em dia, há empresas que cobram quase nada para desenvolver um site básico e hospedá-lo em seus servidores. Mas tome cuidado para não se entusiasmar demais com as perspectivas de negócios oferecidas pela Internet.
Apesar da promessa de lucros futuros, ainda estamos dando os primeiros passos desta nova era. Como em todas as outras áreas, mantenha os custos sob controle.
No passado, muita gente viu na Internet uma espécie de Santo Graal e acabou perdendo dinheiro grosso em pouquíssimo tempo. 
24. Procure ajuda quando precisar
Sempre que for necessário, procure apoio externo. É sinal de inteligência e bom senso. 'Reconhecer o limite da sua competência é uma virtude do empreendedor de sucesso', analisa Valter Pieracciani, da Pieracciani Desenvolvimento de Negócios. O empresário não é obrigado a dominar todas as áreas. Se necessitar fazer uma ação de marketing, por exemplo, e não tiver conhecimento para isso, procure um especialista. Para quem não tem o hábito, o Sebrae pode ser um ponto de partida. Tome sempre o cuidado de ouvir a opinião de quem já usou os serviços de quem for contratar. 
25. Não misture suas contas com as de sua empresa
'No Brasil, a conta corrente dos empresários vai bem, obrigado, mas suas empresas vão mal.' A frase, repetida freqüentemente por respeitados consultores do mercado, resume com perfeição a promiscuidade que marca a vida financeira das empresas e a de seus principais acionistas. Na ânsia de usufruir da riqueza gerada pelo negócio, muitos empresários drenam recursos para gastos pessoais, enquanto suas empresas são sucateadas por falta de investimento. Portanto, se você pretende ser um vencedor, saiba separar o que é seu e o que é da empresa. 'O negócio não é obrigado a sustentar a família do dono', afirma Antônio Carlos De Matos, consultor do Sebrae-SP.

Comprar ou alugar imóvel?

O que é mais vantajoso: comprar ou alugar um imóvel? Para os especialistas ouvidos pela InfoMoney, mais do que responder a esta questão, o mais importante é livrar-se das armadilhas financeiras que as duas ações podem ter.

Por isso, é importante ficar atento à leitura dos contratos, de compra ou de aluguel, e às condições dos imóveis. E ainda adequar as suas necessidades à sua renda.

Perigos na hora da compra
Comprar um imóvel significa, para muitos brasileiros, comprometer a renda por um período muito longo. “Essa é a principal armadilha quando se pensa em comprar um imóvel: dar um passo maior do que as pernas”, afirma o educador financeiro Álvaro Modernell.

Ele reforça que o comprometimento da renda da família com o financiamento da casa não deve ultrapassar os 30%. Para o educador financeiro Mauro Calil, o importante é ficar atento aos juros desses financiamentos. “O preço pago pelo imóvel é aquele que sai do seu bolso”, afirma.

Para Calil, um imóvel anunciado por R$ 200 mil acaba saindo por R$ 400 mil com o financiamento. E quando o mutuário revende a unidade por R$ 400 mil, acredita que ganhou 200 mil. “No final das contas ele não ganhou nada”, conclui. Esse aumento no valor não deve-se, contudo, apenas aos juros, embora eles representem boa parte do preço que o consumidor paga.

O educador reforça que existem outros elementos que elevam a conta final. “Você vai pagar cartório, despesas ligadas à transação, taxas”, diz. “E antes de fechar o negócio, você já teve despesas com pessoal para analisar o contrato”. Entram na conta despesas com certidões, ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), registros e até taxa de avaliação.

A questão da valorização foi lembrada pelos especialistas. “A questão da localização do imóvel é importante, porque o bairro pode valorizar, mas também desvalorizar o imóvel”, afirma Modernell. “Essa é uma armadilha psicológica. As pessoas sempre pensam que o imóvel valoriza”, afirma Calil. “O que valoriza um imóvel é o desenvolvimento do bairro ao seu redor. Se este bairro já estiver formado, provavelmente seus preços já estão próximos do pico com baixo potencial de elevação”, explica o educador.

“Como todo contrato de longo prazo, existem riscos macros e familiares”, ressalta Modernell. Na esfera macro, a economia local pode não crescer como o esperado, impactando no mercado de trabalho e fazendo o mutuário ter menos crédito e, até, perder o emprego. Esses riscos, avalia o educador, devem ser levados em conta. “Se você fica sem pagar o financiamento, além da dívida, pode perder o imóvel”, conclui Calil.

Perigos na hora de alugar
Na hora de alugar um imóvel, as principais armadilhas financeiras podem estar nas contas feitas pelos inquilinos. “É preciso ponderar os gastos, que não são somente do aluguel”, afirma Modernell. Segundo ele, o mais importante é colocar tudo no papel, lembrando que o comprometimento da renda com a locação não deve ultrapassar os 30%.

Nessa conta, avalia o educador, devem entrar o valor do condomínio e o valor do estacionamento, caso o imóvel não tenha garagem.

Por isso, alerta Modernell, é importante avaliar o custo-benefício e adequá-lo às necessidades e ao bolso de quem procura um imóvel para alugar. Para ele, no fim das contas, deixar de ler atentamente o contrato pode ser uma das principais armadilhas na transação.

Todas as contas feitas pelos educadores não significam que comprar um imóvel seja menos vantajoso que alugar. Cada um deve pensar qual opção pode ser mais vantajosa de acordo com a situação
econômica na qual se encontra.

“Quem não tem imóvel deve alugar de quem tem para morar. E quem não tem dinheiro deve alugar dinheiro de quem tem para satisfazer seu desejo de comprar”, afirmou Calil. “A cultura do brasileiro diz que aluguel é dinheiro jogado fora. Se você acredita nisso, então escolha o menor desperdício”, reforça. "Você pode ter seu imóvel. Escolha o caminho mais fácil para isso sem cair na armadilha das falsas crenças", ressalta Calil.

Fonte: InfoMoney

terça-feira, 26 de outubro de 2010

IR da Pessoa Física equiparada a Pessoa Jurídica

FONTE: Portal Tributário

A Pessoa Física é equiparada a Pessoa Jurídica no caso de empresas individuais e em algumas atividades específicas, como exposto no art. 150 do regulamento do imposto de rendo RIR/99:
Art. 150 § 1º  São empresas individuais:
I - as firmas individuais (Lei nº 4.506, de 1964, art. 41, § 1º, alínea "a");
II - as pessoas físicas que, em nome individual, explorem, habitual e profissionalmente, qualquer atividade econômica de natureza civil ou comercial, com o fim especulativo de lucro, mediante venda a terceiros de bens ou serviços (Lei nº 4.506, de 1964, art. 41, § 1º, alínea "b");
III - as pessoas físicas que promoverem a incorporação de prédios em condomínio ou loteamento de terrenos, nos termos da Seção II deste Capítulo (Decreto-Lei nº 1.381, de 23 de dezembro de 1974, arts. 1º e 3º, inciso III, e Decreto-Lei nº 1.510, de 27 de dezembro de 1976, art. 10, inciso I).
§ 2º  O disposto no inciso II do parágrafo anterior não se aplica às pessoas físicas que, individualmente, exerçam as profissões ou explorem as atividades de:
I - médico, engenheiro, advogado, dentista, veterinário, professor, economista, contador, jornalista, pintor, escritor, escultor e de outras que lhes possam ser assemelhadas (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 6º, alínea "a", e Lei nº 4.480, de 14 de novembro de 1964, art. 3º);
II - profissões, ocupações e prestação de serviços não comerciais (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 6º, alínea "b");
III - agentes, representantes e outras pessoas sem vínculo empregatício que, tomando parte em atos de comércio, não os pratiquem, todavia, por conta própria (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 6º, alínea "c");
IV - serventuários da justiça, como tabeliães, notários, oficiais públicos e outros (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 6º, alínea "d");
V - corretores, leiloeiros e despachantes, seus prepostos e adjuntos (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 6º, alínea "e");
VI - exploração individual de contratos de empreitada unicamente de lavor, qualquer que seja a natureza, quer se trate de trabalhos arquitetônicos, topográficos, terraplenagem, construções de alvenaria e outras congêneres, quer de serviços de utilidade pública, tanto de estudos como de construções (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 6º, alínea "f");
VII - exploração de obras artísticas, didáticas, científicas, urbanísticas, projetos técnicos de construção, instalações ou equipamentos, salvo quando não explorados diretamente pelo autor ou criador do bem ou da obra (Decreto-Lei nº 5.844, de 1943, art. 6º, alínea "g").

Observação 1:
Quanto ao inciso I e II do § 2º do Art. 150 vale salientar que esses profissionais exercendo suas atividades sozinhos de forma liberal são consideradas pessoas físicas para fins de tributação. Porém, quando alocam a mão de obra de outros profissionais de mesma qualificação do titular, deixam de ser pessoas físicas e passam ser consideradas pessoas jurídicas para fins de tributação.
Se os serviços foram prestados pela pessoa física, com a contratação apenas de terceiros sem formação profissional equivalente para auxiliar na execução, o beneficiário do rendimento será tratado como pessoa física. Todavia se a contratada prestou o serviço com o concurso de profissional com idêntica formação, e assim procede de maneira habitual, o beneficiário do rendimento deverá ser tratado como pessoa jurídica por equiparação. (Marco Aurélio Chichorro Falavinha – Chefe – DOU 14.01.1999 – p. 60)
Por exemplo: Um contador exercendo sua atividade para seus clientes é uma pessoa física, mas no momento que adquiri mais clientes e contrata outro contador para realizar seus serviços, deixa de ser pessoa física e passa ser pessoa jurídica para fins de tributação.
Também são equiparadas a pessoas jurídicas as pessoas físicas que realizem as atividades imobiliárias abaixo conforme listadas de acordo com os Art. 152 ao Art. 154.
a)                 Que realizem incorporações imobiliárias ou loteamentos com ou sem construção, cuja documentação seja arquivada no Registro Imobiliário;
b)                 As pessoas físicas, assumirem a iniciativa e a responsabilidade de incorporação ou loteamento em terrenos urbanos ou rurais;
c)                 Os titulares de terrenos ou glebas de terra que outorgarem mandato a construtor ou corretor de imóveis com poderes para alienação de frações ideais ou lotes de terreno, quando os mandantes se beneficiarem do produto dessas alienações;
d)                O proprietário ou titular de terrenos ou glebas de terra que, sem efetuar o registro dos documentos de incorporação ou loteamento, neles promova a construção de prédio com mais de duas unidades imobiliárias ou a execução de loteamento, se iniciar a alienação das unidades imobiliárias ou dos lotes de terreno antes de decorrido o prazo de sessenta meses contados da data da averbação, no Registro Imobiliário, da construção do prédio ou da aceitação das obras do loteamento (Decreto-Lei nº 1.381, de 1974, art. 6º, § 1º, e Decreto-Lei nº 1.510, de 1976, arts. 10, inciso IV, e 16);
e)                 A subdivisão ou desmembramento de imóvel rural;
f)                  A pessoa física que fizer aquisição e a posterior alienação pelos atos de compra e venda, de permuta, de transferência, de cessão de direitos, de adjudicação ou arrematação em hasta pública, pela procuração em causa própria, ou por outros contratos afins em que haja transmissão de imóveis ou de direitos sobre imóveis;

Observação 2:
No caso em que o contribuinte não registra, no Registro Imobiliário, a incorporação ou o loteamento, a equiparação verificar-se-á na data da venda da primeira unidade, se esta ocorrer antes de decorrido o prazo de 60 meses contados a partir da averbação, no Registro Imobiliário, da construção do prédio ou da aceitação das obras do loteamento.
A exceção é se o imóvel tiver sido adquirido até 30 de junho de 1977. Neste caso, a equiparação somente ocorre se a primeira venda for realizada antes de decorridos 3 anos da averbação.

A contabilização e Registro:

Antes de iniciar a contabilização a pessoa física precisa determinar seu lucro a ser tributado, segundo o art. 161 do RIR/99, compreende:
I - o resultado da operação que determinar a equiparação;
II - o resultado de incorporações ou loteamentos promovidos pelo titular da empresa individual a partir da data da equiparação, abrangendo o resultado das alienações de todas as unidades imobiliárias ou de todos os lotes de terreno integrantes do empreendimento;
III - as atualizações monetárias do preço das alienações de unidades residenciais ou não residenciais, construídas ou em construção, e de terrenos ou lotes de terrenos, com ou sem construção, integrantes do empreendimento, contratadas a partir da data da equiparação, abrangendo:
a) as incidentes sobre série de prestações e parcelas intermediárias, vinculadas ou não à entrega das chaves, representadas ou não por notas promissórias;
b) as incidentes sobre dívidas correspondentes a notas promissórias, cédulas hipotecárias ou outros títulos equivalentes, recebidos em pagamento do preço de alienação;
c) as calculadas a partir do vencimento dos débitos a que se referem as alíneas anteriores, no caso de atraso no respectivo pagamento, até sua efetiva liquidação;
IV - os juros convencionados sobre a parte financiada do preço das alienações contratadas a partir da data da equiparação, bem como as multas e juros de mora recebidos por atrasos de pagamento.
Vale salientar que a equiparação acorre em qualquer momento que o contribuinte iniciar uma atividade ou ato que o enquadre como pessoa jurídica. A pessoa equiparada como empresa individual pode começar a provisionar seu lucro no inicio do exercício e apurar o imposto de renda pelo lucro presumido na alíquota de 15% sobre a base de calculo e 10% sobre o adicional se ultrapassar 20 mil reais conforme exposto na Lei nº 9.430, de 1996, art. 2º, § 2º.
Com relação a Pessoa Física equiparada a Pessoa Jurídica, mas que não forma empresa individual, como por exemplo o contribuinte que faça compra, venda, permuta, transferência, cessão, adjudicação ou arrematação de imóveis, o calculo do imposto é feito pelo lucro arbitrado. Isso por que não há escrituração regular e ausência pela opção pelo lucro presumido, o arbitramento é feito preferencialmente com base na receita bruta total. Conhecida esta, o arbitramento não deve tomar por base outros elementos. (1º CC – Ac. 106-06.146 – 6ª C. – Relª. Luciana Mesquita Sabino De Freitas Cussi – DOU 27.05.1997)

Término da Equiparação

Art. 166 do RIR/99.  A pessoa física que, após sua equiparação a pessoa jurídica, não promover nenhum dos empreendimentos nem efetuar nenhuma das alienações a que se refere o inciso II do art. 161, durante o prazo de trinta e seis meses consecutivos, deixará de ser considerada equiparada a pessoa jurídica a partir do término deste prazo, salvo quanto aos efeitos tributários das operações ainda estiverem em andamento.

Dez Mandamentos para o Sucesso Empresarial

Adaptado do Boletim do Amigo Rico 05/2010

  1. Fazer um Bom Plano de Negócios:  não basta ter capital, é necessário fazer projeções, estudar o portfólio de serviços e/ou produtos, estudar a concorrência , analisar os pontos fortes e os pontos fracos, calcular taxas de retorno para manter o empreendimento e fazer projeções para se ter idéia do tempo média de retorno.
  2. Escolher um Bom Ponto: o imóvel deve estar regulamentado na prefeitura e estar adequado ao tipo de negócio, a escolha do ponto comercial pode determinar o sucesso ou o fracasso da empresa.
  3. Escolha adequadamente seus sócios: antes de chamar alguma pessoa para participar da sociedade certifique-se que as pretensões delas coincide com as suas, converse com seu contador e defina exatamente as funções, a responsabilidade e a participação de cada um. Tenha cuidado com sociedade entre parentes, as vazes por causa do parentesco torna-se complicada a questão de divisão de responsabilidade e hierarquia na empresa. Muitos negócios lucrativos e promissores acabam fechando unicamente por desentendimento entre os sócios.
  4. Analisar a Concorrência e o Mercado: é importante conhecer a concorrência, o que oferecem, como oferecem para se estudar pontos que a concorrência pouco explora ou ainda não explora dee forma atuante..
  5. Cuidar do Contrato Social: há detalhes que não podem ser ignorados, como partes e funções de cada sócio, a questão das responsabilidades das partes, a saída ou dissolução, o pró-labore mensal e a divisão de lucros.
  6. Atender a Burocracia e pagar os Atributos: definir claramente o tipo de empresa, e sua categoria e o nicho que vai atuar. Para que não haja no futuro desvios da razão social.
  7. Ter um Bom Contador: em caso de dúvidas, procure referências, consulte o sindicado da categoria. Não contrate o profissional apenas pelo valor dos seus honorários, converse primeiro, analise sua proposta e os serviços, avalie sua capacidade de análise e converse sobre seus objetivos e pretensões. Muitos empresários não gostam mas tenha em mente que eles são fundamentais, por isso não escolha o mais barato, escolha o mais prestativo.
  8. Registrar a Marca no INPI: não representa necessariamente um requisito, mais ao chegar a um patamar de crescimento, registre sua marca ou patente, principalmente se você pretende abrir filiais abrir franquias.
  9. Manter o Profissionalismo: mesmo em empresas familiares defina no contrato social a função e salário de cada participante.
  10. Reciclar-se Sempre: jamais entre no conceito que já sabe de tudo, o mundo de hoje passa por transformações muito rápidas e por isso você tem que estar sempre disposto a participar de cursos, palestras e feiras.
  11. Saiba delegar: as vazes chega um ponto que os proprietários tornam-se “escravos” da própria empresa podendo passar anos sem tirar uma única semana de férias ou uma única folga. Isso por que os sócios não conseguem se desligar por um momento das atividades, eles tem a concepção mental que se ausentaram a empresa não conseguirá prosseguir. Por isso saiba delegar funções e dividir responsabilidades entre seus funcionários e colaboradores, saiba que outras pessoas podem fazer os serviços tão bem quanto você.
  12. Ter Perseverança: o negócio pode demorar 2 a 5 anos para dar lucro, por isso não desanime de imediato, muito negócios morrem por pura impaciência de seus proprietários, tenha perseverança.

Cassiel Leite de Melo
Contador

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O QUE É MELHOR PARA POUPAR, PGBL, VGBL, CDBS OU FUNDOS?

Tenho um excedente mensal de R$ 1.500,00. Sei que a previdência privada tem vantagens tributarias, porém, parece que as taxas cobradas são altas em relação aos CDBs e fundos. Qual a diferença em porcentagem e onde ficaria interessante este tipo de aplicação? J.R.
Gisele Colombo de Andrade, CFP: Precisamos voltar alguns passos antes de responder: você tem algum objetivo específico para sua reserva? É extremamente importante conseguir guardar recursos para o futuro e “gastar menos do que se ganha”, mas para fazer uma alocação eficiente de seu patrimônio precisamos pensar de uma forma um pouco mais estratégica.
Sempre que ouvimos falar que um investimento traz benefício fiscal, ficamos tentados a aportar nossos recursos, pois já pagamos tantos impostos… Se você pensa em assegurar seu padrão de vida na aposentadoria, sem depender do sistema público de previdência, o investimento desde já num plano privado poderá trazer esse conforto. Essa é a primeira razão de ser desses produtos.
Como um investimento de longo prazo, também pode ser muito interessante utilizar os instrumentos de previdência privada, pois o governo, visando incentivar esse tipo de produto, definiu que não há incidência do imposto de renda semestral sobre o valor investido (o chamado “come-cotas”). Esse fato gera um rendimento adicional, já que o valor que poderia ter sido recolhido de imposto continua trabalhando a seu favor.
Além disso, há uma tabela de tributação especial para a previdência privada, que é opcional, onde a maior alíquota de imposto de renda é de 35% e vai regredindo ao longo do tempo, chegando a 10% a partir do décimo ano de investimento, a menor alíquota disponível para produtos de investimento no mercado brasileiro hoje.
Resolvido o planejamento de longo prazo, vamos ao tático: há produtos com taxas de carregamento (que incidem sobre aportes e/ou resgates) e taxas de administração muito diversas no mercado, aí vale uma pesquisa entre as instituições.
Além disso, você precisa conhecer as duas modalidades existentes. O PGBL permite a dedução de até 12% da renda bruta anual, ou seja, você difere o pagamento do imposto. Mas a incidência do IR se dá sobre o saldo total acumulado no momento do resgate. Já o VGBL é indicado para quem não tem deduções na renda (recebe rendimentos isentos ou não tributáveis). E a tributação no resgate incidirá somente sobre os rendimentos da aplicação.
Os fundos de investimento são ferramentas mais flexíveis, embora a tributação também favoreça a permanência dos recursos por prazos mais longos. Também vale, nesses casos, a comparação entre as taxas de administração cobradas pelas instituições. Assim como os CDBs e outros instrumentos de renda fixa, a tributação inicia-se em 22,5% sobre os rendimentos, regredindo semestralmente em 2,5% até chegar à mínima de 15% a partir de 2 anos.
CDBs e operações compromissadas, bastante tradicionais no mercado, também podem se ajustar às suas necessidades de curto prazo, sendo remunerados em relação ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário, taxa de referência entre bancos, indexados a índices de inflação ou mesmo prefixados. Embora não haja taxa de administração nessas ferramentas, a negociação será feita considerando os prazos, as condições de resgate (liquidez) e o relacionamento que você mantém com seu banco.
Muito importante é aprofundar seu questionamento sobre os riscos que você quer ou pode correr. A performance dos seus investimentos também estará muito relacionada ao perfil escolhido. Eu também consideraria aportar parte em produtos para seus projetos de curto prazo (com conservadorismo) e outra parte para os de longo prazo (pensando em assumir mais riscos), pois essas alternativas não são excludentes. E aí temos mais pontos para incluir no seu planejamento.

DIFERENÇAS ENTRE VGBL E PGBL
O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) possui a vantagem de permitir ao investidor deduzir as contribuições feitas ao plano da base de cálculo do imposto de renda. Essas deduções só podem ser feitas pelas pessoas que efetuam a declaração completa do IR e que, simultaneamente, contribuem para a previdência oficial. Este fundo é mais interessante para assalariados que têm o imposto retido na fonte pela entidade pagadora. As contribuições podem ser diferidas até o limite de 12% da renda bruta tributável anual do participante.
Contudo, essa vantagem de dedução do PGBL não é relevante para aqueles contribuintes que não têm rendimentos tributáveis, como por exemplo, empresários cujos rendimentos advêm de distribuição do lucro das suas empresas. Para atender a esse público foi criado o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).
O VGBL está enquadrado no ramo de seguro de vida com cobertura por sobrevivência, onde se forma uma reserva que será paga ao próprio segurado no futuro. Seu funcionamento é similar ao do PGBL e a principal diferença é que as contribuições não são dedutíveis da base de cálculo do imposto de renda.
Em ambos, PGBL e VGBL, o rendimento da reserva é diário e funciona de forma semelhante a um fundo de investimento. No momento da contratação, escolhe-se o tipo de carteira de investimentos, como por exemplo: Referenciado DI (atrelados ao juro diário do CDI); Renda Fixa (ativos do mercado de renda fixa em geral) ou Compostos (composição feita com renda fixa e ações).
Apesar das semelhanças entre os produtos existentes no mercado, alguns pontos-chave devem ser sempre observados antes da contratação, como por exemplo, a taxa de administração, o histórico de rentabilidade do gestor e a solidez da instituição, afinal este é um investimento para muitos anos.
Outro ponto a ser considerado é a idade de entrada no plano e a idade em que se deseja começar a usufruir da renda. Quanto menor o tempo de contribuição, maior o valor que deve ser depositado no plano para a mesma renda desejada. Portanto é importante começar cedo. Mas, se você já passou dos 50, não desanime. Lembre-se da máxima: “é melhor algum do que nenhum”.
Estabeleça metas factíveis para a renda e a idade de aposentadoria que você deseja, como por exemplo, 80% da renda atual aos 65 anos. Faça os cálculos de forma conservadora, escolha um plano adequado ao seu perfil de investidor e ao tempo que contribuição – jovens podem aplicar em fundos mais agressivos – e inicie um plano de disciplina financeira mensal até a data da tão sonhada aposentadoria. Mesmo que você sinta um pouco de “dor” no caminho, ao chegar lá, verificará que valeu a pena.
Agora que você já sabe quais são as diferenças entre um PGBL e um VGBL e o que deve considerar para contratar um plano, resta saber qual é o mais adequado para a sua situação. Se você não tiver direito a deduzir suas contribuições ao plano no imposto de renda, aplique em um VGBL. Caso contrário, a melhor opção é o PGBL. E se você puder guardar mais de 12% da sua renda bruta tributável, faça um PGBL até o limite dos 12% e o restante aplique em um VGBL. Assim você otimiza sua carga tributária e ainda garante uma aposentadoria mais tranqüila.

Você Sabe Qual a Situação Financeira da Sua empresa

FONTE: Empreendedores.com
postado por Debora Carrari - 26/07/10 às 16:10


Só é possível responder a essa pergunta depois de realizar uma análise financeira do seu negócio. Se você ainda não sabe como fazer isso, o Sebrae tem algumas recomendações importantes para os empreendedores que querem entender de uma vez por todas como andam as finanças da sua empresa.
Grande parte das necessidades de gestão financeria de um negócio são atendidas com duas ferramentas que, quando utilizadas corretamente, fornecem as informações mais importantes sobre a situação da empresa: o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) e o Fluxo de Caixa.
O que pode estar errado
O Demonstrativo de Resultado de Exercício (DRE) tem a função de informar a empresa se ela está obtendo lucro ou não, em um determinado período (geralmente de um mês). Ele deve apresentar o resumo das variações positivas (receitas e ganhos) e negativas (custos, despesas e perdas), ocorridas nesse período de tempo.
Se o valor do lucro líquido for negativo, isso pode significar que:
1. O faturamento está abaixo do ponto de equilíbrio (faturamento necessário para pagar os custos, calculado dividindo o custo fixo pelo percentual da margem de contribuição)
2. Os Custos Fixos estão elevados em relação ao faturamento
3. Formação dos preços de venda etsão com margens de lucro muito baixas, ou zeradas ou negativas (possivelmente os preços estão sendo calculados sem a inserção dos custos fixos)
4. Despesas financeiras estão muito elevadas, devido, possivelmente ao desconto de cheques ou duplicatas.
O Fluxo de Caixa tem a função de informar os empresários sobre a situação da movimentação diária dos recursos financeiros. Ele contém informações extremamente importantes sobre os pagamentos, recebimentos e o saldo (realizado e a realizar) de forma diária e acumulada. Sua composição varia muito, mas os dados sobre o que há para pagar e recebe devem ser atualizados de forma diária.
Se o saldo do Fluxo de Caixa está positivo, isso significa que a empresa está conseguindo cumprir suas obrigações. Quando o Fluxo de Caixa é negativo, a empresa está gastando mais que recebe. As causas desse desequilíbrio podem ser:
1. Os prazos para pagamentos dados aos consumidores são maiores que os prazos que os fornecedores oferecem a sua empresa
2. As parcelas das compras realizadas em datas sazonais, como Natal e Dia das Mães, são mais altas que o saldo do caixa
3. As compras de estoque tão muito elevadas, em relação ao giro de estoque efetivo da empresa
4. As retiradas de pró-labore estão além das possibilidades da empresa